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quarta-feira, 20 de março de 2013

Mãe de modelo jataiense morta ao colocar silicone cobra laudo: 'É muita enrola'

Ela não trabalha mais; pai vai ao cemitério todo dia chorar pela filha. Delegada pediu ao Judiciário que hospitais entreguem prontuários.

Modelo Louanna Adrielle morreu ao colocar silicone
(Foto: Reprodução/Facebook)

Por/Paula Resende


A família da modelo Jataiense Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que morreu enquanto fazia cirurgia para colocar prótese de silicone nos seios, em 1º de dezembro do ano passado, está indignada com a demora para a divulgação do exame cadavérico. “É muita enrola. Quero saber o que aconteceu com minha filha”, afirmou ao G1 a mãe da modelo, Dênia Castro.



De acordo com a delegada responsável pelo caso, Luciane Aguiar, o Instituto Médico Legal está com dificuldade para conseguir os prontuários do Hospital Buriti e Monte Sinai, por onde a jovem passou. “Solicitei ao Judiciário que os hospitais enviem os documentos”, afirma. A delegada acredita que o laudo deve ficar pronto em breve.

Procurada pelo G1, a direção do Hospital Buriti não se pronunciou. A secretária afirmou que apenas o diretor poderia falar sobre o caso, mas que ele não estava, e não retornou as ligações até a publicação desta reportagem. O G1 tenta contato com o Hospital Monte Sinai.

A mãe de Louanna, que mora em Jataí, no sudoeste de Goiás, argumentou que as unidades de saúde devem saber que houve erro médico. Por isso, supõe, não querem divulgar os prontuários. “Eles querem que o caso fique esquecido, mas não vai ficar. Não vou deixar”, ressalta. Dênia acredita que a morte da filha ocorreu por conta de negligência. “Acredito que a culpa foi do médico e da anestesista”, complementa. Ela informou que virá a Goiânia nesta semana para ver como está o andamento do caso. Quatro advogados cuidam do processo.

Sofrimento

Dênia contou que a vida da família mudou muito desde que a filha morreu, há quase quatro meses. “Cada dia é uma tortura. É muito difícil, é uma dor que nunca vou deixar de sentir”, lamenta. Segundo a mãe de Louanna, ela não tem mais vontade de fazer nada, inclusive deixou de trabalhar. “Minhas clientes do salão me ligam, insistem pra eu voltar, mas não dou conta”, afirma.


O pai de Louanna também está muito abalado, conta Dênia. “Ele vai ao cemitério quase todos os dias, chora, grita, tem crise”, conta. Conforme a mãe da jovem, o marido da filha, Giuliano Cabral, também sentiu muito a morte dela. “Ele emagreceu muito, vai lá em casa, me abraça e chora”, comenta.

Uso de droga


O laudo toxicológico feito no corpo da modelo apontou que a jovem não tinha usado drogas ou bebida alcoólica antes da cirurgia, como suspeitavam os médicos que participaram do procedimento cirúrgico. O resultado foi divulgado em janeiro deste ano.

Em depoimento na época da morte de Louanna, a médica anestesista Beatriz Vieira Espíndola, que participou da cirurgia na modelo, detalhou a intervenção da equipe médica para ressuscitar a paciente, que sofreu duas paradas cardíacas. Ela disse que durante a operação a paciente teve reações que poderiam ser comuns a pessoas que já usaram algum tipo de droga. Inclusive, a suspeita de uso de cocaína e ecstasy constou no relatório médico encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Louanna foi eleita Miss Jataí Turismo em maio de 2012. Segundo a família, ela sonhava com a cirurgia. De acordo com a mãe, ela já tinha feito o procedimento na mama direita, mas sofreu uma parada cardíaca ao receber a prótese na mama esquerda. Sem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no hospital, a jovem teve de ser encaminhada para outra unidade, mas não resistiu.


O médico que fez a cirurgia e a anestesista negam que houve negligência. Após prestar depoimento, a médica anestesista Beatriz Vieira afirmou que estava tranquila. “Estou tranquila em relação a todos os procedimentos realizados no atendimento da Louanna. Eu e o doutor Rogério [médico responsável pela cirurgia] até solicitamos a abertura de sindicância para o Conselho Regional de Medicina apurar o caso. Posso afirmar que não houve nenhum tipo de negligência e tentamos preservar a vida da paciente, mas, infelizmente, ela veio a óbito”, enfatizou a anestesista após prestar depoimento, em dezembro.


O cirurgião Rogério Morale de Oliveira também sustenta a versão de que não houve erro médico: “Posso afirmar que em nenhum momento houve negligência ou imperícia de minha parte ou de qualquer outro componente da equipe médica”.



Adaptações Saulo Prado
Fonte/ Paula Resende
Do G1 GO

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