Escolhendo o próprio destino
“Estou disposto a largar tudo”, disse o príncipe ao mestre. “Por favor, me aceite como discípulo”.
“Como um homem escolhe seu caminho?”, perguntou o mestre.
“Pelo sacrifício”, respondeu o príncipe. “Um caminho que exige sacrifício, é um caminho verdadeiro”.
O mestre esbarrou numa estante. Um vaso caríssimo despencou, e o príncipe atirou-se ao chão para agarrá-lo. Caiu de mau jeito e quebrou o braço, mas conseguiu salvar o vaso.
“Qual é o maior sacrifício: ver o vaso espatifar-se ou quebrar o braço para salvá-lo?”, perguntou o mestre.
“Não sei”, respondeu o príncipe.
“Então como quer orientar sua escolha pelo sacrifício? O verdadeiro caminho é escolhido por nossa capacidade de amá-lo, não de sofrer por ele”.
por Paulo Coelho |
Profeta
Um dia dirão sobre minha loucura
Perdoe-os; eles não sabem que a ilusão é minha cura
Um dia zombarão de tudo que escrevi
Perdoe-os; eles não sabem que foi ai que aprendi
Um dia novamente serei julgado
Perdoe-os; eles não sabem que quem julga será condenado
Um dia tudo que acreditei será revelação
Perdoe-os; eles não sabem a força que tem o coração
Um dia serei totalmente esquecido
Perdoe-os; eles não sabem que sou um bom abrigo
Um dia alguém ira acredita em mim
Perdoe; ele não sabe que é porque chegou o fim...
Do quarto rei
Buscaglia nos conta a história do quarto rei mago, que também viu a estrela brilhar sobre Belém – mas sempre chegava atrasado nos lugares onde Jesus poderia estar, porque pobres e miseráveis pediam sua ajuda.
Depois de 30 anos seguindo os passos de Jesus pelo Egito, Galiléia, Betania, o rei mago chega a Jerusalém. É tarde demais, o menino já se transformou em homem e está sendo crucificado naquele dia.
O rei havia comprado pérolas para Cristo, mas precisou vender quase todas para ajudar as pessoas que encontrou em seu caminho. Sobrou apenas uma pérola – mas o Salvador já está morto.
“Falhei na missão da minha vida”, pensa o rei mago. Neste momento, escuta uma voz:
“Ao contrário do que pensas, tu me encontrastes durante toda a tua vida. Eu estava nú, e me vestistes. Eu tive fome, e me deste de comer. Eu estrava preso, e me visitastes. Eu estava em todos os pobres do teu caminho. Muito obrigado por tantos presentes de amor”.
por Paulo Coelho |
É tudo uma questão de tempo
Um judeu ortodoxo aproximou-se do rabino Wolf:
Os bares andam cheios e as pessoas varam a madrugada divertindo-se!
O rabino nada respondeu.
Os bares andam cheios, as pessoas passam a noite em claro jogando cartas, e o senhor não diz nada?
É bom que os bares andem cheios – foi o comentário de Wolf. — Todo mundo, desde o princípio da criação, sempre desejou servir a Deus. O problema é que nem todos sabem a melhor maneira de fazê-lo. Procure julgar o que acha pecado, como se fosse uma virtude. Estas pessoas que passam a noite em claro estão aprendendo a permanecer despertas e persistir em algo. Quando se aperfeiçoarem nisso, tudo que terão que fazer é voltar seus olhos para Deus. E que servos excelentes eles serão!
O senhor é muito otimista – disse o homem.
Não se trata disso – respondeu Wolf. — Trata-se de entender que qualquer coisa que fazemos, por mais absurda que pareça, pode nos levar ao Caminho. É tudo uma questão de tempo.
Por Paulo Coelho |
Epitáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
Musica dos Titãs
O aluno que furtava
Durante uma das aulas do mestre zen Bankei, um aluno foi pego roubando. Todos os discípulos pediram a expulsão do aluno.
Bankei não fez nada.
Na semana seguinte, o aluno roubou de novo, mas Bankei o manteve em sua classe.
Irritados, os outros escreveram uma petição exigindo que o ladrão fosse punido.
“Como vocês são sábios”, disse Bankei, ao ler o pedido. “Conhecem a diferença entre o que é certo e o que está errado.
Podem estudar em qualquer outro lugar.
Mas este pobre irmão – que não sabe o que é certo ou errado – só tem a mim para ensiná-lo, e continuarei fazendo isto”.
Uma torrente de lágrimas purificou o rosto do ladrão: o desejo de roubar havia desaparecido.
Fonte/G1
Por/Paulo Coelho
O Barbeiro que não acreditava em Deus
Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- Por quê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
- Como?
- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
Ao que o homem respondeu:
-Pois é Deus existe só que as vezes as pessoas se esquecem de ir até ele!
Deus é o caminho a verdade e a vida... Ele é o nosso consolo e refúgio e muitos dos nossos problemas são permitidos para que o nome dele seja exaltada e glorificado e para que nós amadurecemos e para q o nosso cárater seja forjado por Deus!!!! Beatriz - Cuiabá MT
ResponderExcluirQue Deus todo poderoso cubra a mente do povo idelina
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