Benzedor é suspeito de cometer abuso sexual em Jataí

A Polícia Civil do município de Jataí, investiga o caso de supostos abusos sexual cometido pelo senhor Manoel Garcia Leles, vulgo “Manoel Benzedor”, de 73 anos residente no setor Mauro Bento em Jataí. 

De acordo com a polícia na manhã desta  quarta-feira (16), foi decretada a prisão preventiva do acusado, e o mesmo foi recolhido ao presidio local.

O acusado prestando depoimento.

As informações da delegada Paula Meotti  é que o acusado atua em Jataí a cerca de dez anos, praticando ato de curandeirismo e trabalho espirituais, e existia um grande numero de fiéis que o procurava, só que quando ele fazia os supostos trabalhos religiosos, segundo a acusação ele praticava abusos sexuais contra os fiéis, pois ele tirava as roupas das vitimas, passava óleo pelo corpo delas, falava para as vítimas que era necessário a penetração de seu órgão sexual, para que o trabalho realizado por ele, tivesse o devido efeito.

Outras vezes os acusado levava as mulheres para o mato com a desculpa que iria realizar um trabalho religioso, na mata ele tirava as roupas das vítimas passava um produto no rosto delas, fazendo assim com que elas desmaiassem, e por sequencia ele praticava atos sexuais com elas. 

Segundo a delegada até o momento a polícia conseguiu identificar três supostas vitimas do acusado, mas agora que o caso veio a público, a delegada acredita que possam aparecer mais pessoas que tenha sido vitima do “Benzedor”, inclusive a delegada pede que se alguém foi molestado pelo acusado, que procure a delegacia para registrar a ocorrência.

Acusado: Manoel Garcia Leles

“Manoel Benzedor”

Em entrevista o senhor Manoel negou as acusações, ele disse que se fosse verdade ele teria fugido, e que seu trabalho é contra quebrante, vento virado, mal olhado. Segundo sua versão, ele foi acusado por uma pessoa que ele considerava como filha, ele disse também que irar cumprir a pena porque gosta de cumprir a lei, e se diz ser uma pessoa honesta e nunca ter cometido nenhum tipo de crime.

A delegada Paula Meotti disse que o acusado   tem o poder da fala, e ele usava deste seu atributo para convencer as vítimas de que ele realmente iria resolver seus problemas.

Por/Saulo Prado