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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cinco testemunhas vão participar da 3ª reconstituição de chacina em Goiás

Elas chegaram a ser perseguidas pelo principal suspeito, diz delegado.
Investigação foi interrompida após queda de helicóptero que matou oito.

Humberta Carvalho e Versanna Carvalho  
Do G1 GO

Cai helicóptero com suspeito de chacina em Goiás (Foto: Benedito Braga/Jornal Hoje/AE)
Helicóptero que caiu com suspeito de chacina
(Foto: Benedito Braga/Jornal Hoje/AE)
A 3ª reconstituição da chacina que resultou na morte de sete pessoas em uma fazenda do município de Doverlândia, região sudoeste de Goiás, no dia 29 de abril deste ano, está marcada para 9h de sexta-feira (29). A nova fase contará com a participação de cinco testemunhas que estiveram na propriedade no dia do crime.
“A gente quer caracterizar ou não a participação de outras pessoas nas mortes. O fato já teve duas reconstituições e o Aparecido [Aparecido de Souza Alves, principal suspeito da chacina] contou como executou o crime. Ele afirmou que fez tudo sozinho e até hoje nunca surgiu nada de concreto que aponte a participação de outras pessoas”, declarou ao G1 o delegado responsável pelo caso, Ronaldo Pinto Leite, do município de Iporá.


Testemunhas

A principal testemunha da chacina é um adolescente de 14 anos. Ele é filho de uma das vítimas, o vaqueiro da fazenda onde aconteceu o crime, e estava no local quando quatro membros de uma família amiga do fazendeiro chegaram para uma visita e também foram mortos.
Segundo relatos da Polícia Militar, na época dos crimes, o garoto só não acompanhou o pai e os visitantes à sede da fazenda, onde as mortes aconteceram, porque dois cavalos começaram a brigar no pasto e ele foi apartar os animais. Além do adolescente, está prevista a presença da mãe dele, de um sobrinho do dono da fazenda, de uma irmã do dono da fazenda e do marido dessa mulher.

Segundo o delegado Ronaldo Pinto, a mãe do garoto estava em uma casa próxima ao local do crime e presenciou algumas cenas. As outras testemunhas foram as primeiras a ver os corpos. “As outras testemunhas estavam na fazenda ao lado e chegaram no final. Foram os primeiros a ver os corpos. Elas contam que foram perseguidas pelo Aparecido e fugiram usando uma moto e um carro. O Aparecido teria ido atrás deles de moto”, revela o delegado.
As testemunhas estão em Iporá e seguirão acompanhadas da Polícia Civil para Doverlândia. O delegado de Iporá e o investigador da Delegacia Regional seguirão em um carro e peritos da Polícia Técnico Científica em outro. A reconstituição está prevista para terminar às 14h. Policiais militares da cidade onde aconteceu o crime também participarão.

Queda helicóptero

Todos envolvidos nesta terceira fase seguirão para o local do crime por via terrestre, pois o helicóptero que pertencia à Polícia Civil caiu no município de Piranhas, quando retornava da segunda fase da reconstituição, no dia 8 de maio. As outras duas aeronaves da Segurança Pública de Goiás - do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar - ficaram paradas para revisão por um mês e dez dias.
Por causa da tragédia, as investigações do caso foram interrompidas. Na queda, morreram o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; os delegados Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, de 22 anos.
Aparecido de Souza Alves, principal suspeito da morte de 7 pessoas em Doverlândia, estava no helicóptero que caiu em Goiás.  (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
Aparecido Alves, principal suspeito da morte de 7
pessoas (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
Parte do inquérito original com informações sobre as duas primeiras reconstituições foi perdido. “Agora vamos usar os elementos que serão trazidos pelas testemunhas. Depois, a perícia vai analisar documentos relacionados às três reconstituições e tentar fazer uma possível sequência de fatos”, afirmou Ronaldo Pinto.
Ele também explicou que estão sendo trabalhadas algumas linhas de investigação, mas que, por enquanto, não há suspeitos concretos. A delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, informou ao G1, na tarde desta quinta-feira, que não vai participar da 3ª reconstituição e que a apuração dos fatos está somente sob responsabilidade do delegado Ronaldo.
Principal suspeito
Convidado por Adriana Accorsi, o psicólogo Leonardo Faria começou a traçar o perfil de Aparecido Souza Alves, dias antes da queda do helicóptero. “Muito calmo e centrado”, definiu na época o psicólogo, que atua na área criminalística há nove anos.
"A história de vida do sujeito até os dez, doze anos é importantíssima para a gente analisar se ele já vinha trazendo lá de trás uma característica ou um traço que iria levá-lo a um transtorno de psicopatia em fase adulta”, avaliou o psicólogo.

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