Vítima estava em estado de decomposição dentro de um caixão.
Gerente da Polícia Técnico-Científica garante que 'situação foi atípica'.
A falta de infraestrutura e de profissionais qualificados para trabalhar no Instituto Médico Legal (IML) causam transtornos e deixam famílias indignadas com demora na liberação de corpos, em Goiás. Em Rio Verde, região sudoeste do estado, parentes de uma vítima ficaram revoltados ao verem o corpo dela no quintal do instituto, aguardando para ser examinado. O procedimento demorou cerca de 40 horas para ser realizado. “Eles trouxeram o corpo e o deixaram jogado no quintal. A gente não queria que isso acontecesse, pois é uma falta de humanidade”, declara um familiar.
A unidade, que funciona em um prédio doado pela prefeitura, atende atualmente 11 municípios da região. A equipe é composta por quatro auxiliares de autópsia, quatro peritos criminais, cinco médicos legistas, três motoristas e apenas uma papiloscopista, profissional responsável pelo exame de reconhecimento por impressão digital. Esse procedimento é usado em 95% dos casos em que o corpo está em decomposição.
A unidade, que funciona em um prédio doado pela prefeitura, atende atualmente 11 municípios da região. A equipe é composta por quatro auxiliares de autópsia, quatro peritos criminais, cinco médicos legistas, três motoristas e apenas uma papiloscopista, profissional responsável pelo exame de reconhecimento por impressão digital. Esse procedimento é usado em 95% dos casos em que o corpo está em decomposição.
“Eu não tenho condições de fazer esse trabalho todo sozinha. Preciso de uma pessoa para desenvolver essa função comigo e máquinas para auxiliar no serviço”, declara a especialista Sinésia Lopes Pereira, que não presta serviços no IML de Rio Verde durante os finais de semana.
Além disso, o órgão tem apenas um veículo para fazer a retirada dos corpos e, no último final de semana, os profissionais chegaram a receber três chamados ao mesmo tempo para fazer a remoção de seis corpos.
Providências
De acordo com o gerente do núcleo regional da Polícia Técnico-Científica, Oscar Martins de Oliveira, a demora na liberação do corpo em Rio Verde aconteceu por causa das circunstâncias do caso. “Essa foi uma situação atípica. O corpo foi localizado à noite e estava em decomposição. Tivemos que fazer o procedimento de identificação e, por isso, houve demora na liberação”, explica o gerente.
Providências
De acordo com o gerente do núcleo regional da Polícia Técnico-Científica, Oscar Martins de Oliveira, a demora na liberação do corpo em Rio Verde aconteceu por causa das circunstâncias do caso. “Essa foi uma situação atípica. O corpo foi localizado à noite e estava em decomposição. Tivemos que fazer o procedimento de identificação e, por isso, houve demora na liberação”, explica o gerente.
Segundo ele, os problemas serão sanados, pois todas as unidades do Instituto Médico Legal do estado irão passar por reformas e adequações. “A solução surgirá no programa de avanço integrado que o governo já implantou. Com isso, serão destinados recursos para infraestrutura, viaturas e recursos humanos na Polícia Técnico-Científica. O objetivo é otimizar os trabalhos com mais eficiência e humanização”, afirma o gerente.
Ele prevê que a reforma do IML de Goiânia seja concluída neste mês. "Já nas unidades do interior, as obras serão reiniciadas em Aparecida de Goiânia e Itumbiara. Vamos ampliar todos os núcleos regionais do estado”, assegura.
Já em Jataí os problemas são parecidos aqui o IML é responsável pela a cobertura de nove municípios, são dose funcionários e apenas um motorista que é emprestado pela prefeitura.
Adaptações/Saulo Prado
Fonte/Do G1 GO,
com informações da TV Anhanguera
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